*Este post fala sobre o Renca e tudo o que pode nos acarretar…já pesquisou sobre o tema? Ou só escuta sobre a lava jato? Nesse país de Norte a Sul.
Desculpem aí, não consigo esconder tanta indignação, do que leio, sinto e vejo mesmo à distância sou brasileira, no orgulho e na vergonha, eu sou verde e amarelo.
Fui à Portugal na última férias com a sogra e trouxe várias publicações entre elas essa do jornal “Público”. Reportagem completa aqui.

CONSIDERAÇÕES:
Humm, enquanto os brasileiros ficam embasbacado com as revelações da corrupção, revoltados com a crise diária e desesperancados com o futuro. Nesse Brasil de norte a sul, tem quem está trocando árvores por ouro….
Inacreditável, como o 7 a 1, mas é real, acordem, não é pesadelo. Esse real acontecimento vale muito mais que nossa desvalorizada moeda. Vale nosso património, nossas terras, nossas árvores para respirar…nossos e nossos.
Gisele Bündchen chorou no Rock in Rio, mas é nosso modelo de sociedade que estamos perdendo. Se é que um dia o conquistamos. Como diz no livro do filósofo brasileiro Cortella: “Qual é a tua obra?”.
Hoje quem está usufruindo de nossos bens são só os bacanas, ou melhor, a bancada que “nós” colocamos lá, pois, vamos aceitando suas ideologias.
A alegação deles é que desmatar parte da Amazônica para a extração de mineração trará lucros para o país. Minha gente, já escutamos esse repertório, lembram da salvação chamada Petrobrás amplamente divulgada nas últimas eleições?
Na realidade é tudo uma troca de favores. O presidente banca os decretos, que bancam a bancada, que bancam a exploração da terra, que é bancada pelo povo. Até quando? Quanto do nosso ouro está esparramado mundo a fora? Quantas vidas caíram como árvores por irem contra os grileiros? Como podem continuar tratando os índios como a mais de 500 anos atrás?
Temos todos os motivos para desacreditar na democracia. Mas abrir mão do voto é abrir mão da liberdade de expressão, é assinar o atestado de “assume lá não sei o quê”, é virar as costas por toda luta e morte de nossos antepassados para chegar até aqui. Querendo ou não, o nosso poder de escolha nos colocou um pouco mais a frente do países que ainda vivem em regime totalitário e ditador. Tal poder também nos dá responsabilidades.
Concordo, temos muitíssimo a melhorar, nem mesmo os norte americanos que tem a democracia bem mais antiga que a nossa, e o sistema educacional e distribuição de renda mais justo que o nosso, parecem votar mais conscientemente que a gente. Olhe o Trump lá…
Não se desesperem essa revolução é global. Irmã, creio que encontraremos a saída e a reconstrução após esse furacão.
Só não dá para ficar entregando de mão beijada todas as conquistas que tivemos até aqui. Concordam?
Enquanto não aparece outro sistema político, econômico e social melhor, precisamos ir nos adequando, não com conformismo, mas com consciência e procura de algo melhor do que o quê temos para hoje. A resposta está nas perguntas, não há solução mágica. O que será melhor para nós? Como iremos interagir em época de mudanças?
Batata quente, quente, quente…mas que nesse jogo, joguemos nós. Achemos nossa identidade cultural.

Boa Tarde, Cris!
Doi muito ver as nossas lutas, a duras penas, para conseguir algumas conquistas e ver elas serem arrancadas na tora, por estes podres dirigentes…
Doi, doi demais…
Temos que lutar, lutar… E não deixar isso acontecer…
Bjs
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Fazer nossa parte sempre…senão eles fazem pra gente.
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