Preta ou branca
Branca ou preta
Não importa
O encanto é o mesmo
No embaraçar de olhos
Entrelaça a visão da alma
No seu mistério único
Perfeito em bolas, listras e penas
Ainda que o canto seja
Tô fraco, tô fraco
Estamos em plena vida
Que poeta és tu
Galinha d’angola
Que encanta o quintal
Cantando o que escondemos
Do próprio pensamento
Tô fraco, tô fraco
Agitada, barulhenta
Inconfundível guardiã
Via minha mãe arrancar
Muitas penas
Menos as tuas oh preciosa
Galinha d’angola
Imagem interior da infância
Quando corria atrás de ti e o
Tô fraco, tô fraco
Era só um canto no quintal.




