Sapiência

Primeiro vieram os primitivos

Ligados aos instintos e a rusticidade

Depois nasceram as ciências

Ávida por evidências entre as dualidades

Agora…
Oras agora…

Há o clamor por sapiência

Que só existe no campo da fraternidade

Meio aos vírus e aos sinais

Mais do que a comoção

É a cosmovisão

Nesses tempos

Que demandam ternura e temperança

Quem está disposto à se privar

Das superficialidades

Para resgatar a humanidade

Que há em ensimesmado?


Inspirado no livro Cosmoterapia do professor Huberto Rohden.


6 comentários

  1. Gosto muito de uma interpretação de Leonardo Boff, sobre o ser humano: segundo ele não somos só homo sapiens mas também, homo demens. Sábios, mas dementes. Nesta interpretação, precisamos sempre tentar superar a parte demens pela sapiens. O que você escreve é uma maneira de fazermos este caminho. Lindo.

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    1. Estevam, você fez-me lembrar do Super-homem de Nietzsche… professores e suas considerações! Mudam os nomes conforme a crença/cultura/conhecimentos, permanece a vontade de sermos melhor do que hoje, de creScer.

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          1. Ainda vamos nos encontrar pessoalmente para divagarmos um pouco no mundo da leitura e filosofia… Abraços. Já voltou para a Alemanha?

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