
“Nesses grãos colhidos ontem
O indício de que vingaram
Sadios”
Vinguem grão sadios
Com sabedoria
Pois todo e qualquer alimento
Começa com o plantio
Às vezes a planta cresce
Mas quando está prestes à desabrochar
É podada
Isso significa que a planta
deixou de ser bela?
Nada disso
A essência não pode ser medida
pela mão do jardineiro
De janeiro a janeiro
Vemos os campos
Mas o que dá o crescimento
É invisível e inefável
Ainda quando a plantação é perdida
Debaixo das cinzas
Vive a semente
Que formará raiz
Essa não mente e há de ser
Penetrante
Com sua vontade de existir
Com tal significância de vida
Como eu e você
Tal como grãos que um dia fomos
No ventre
Dentes de leão, rosas, serpentes
Estudantes, monarcas, indigentes
Javalis, conchas, descendentes
Todos grãos
Com seus intuitos e intuições
Na Terra
☆☆☆☆☆☆☆☆
A prosa poética de hoje teve inspiração na troca de mensagens com o Darlan M Cunha (primeiro verso do poema).
Um leitor daqui do qual também sou leitora, um daqueles ‘mineirim’ fora da caixa como muitos poetas que conheci por aqui. Dankeschön DMC.

Grande amigo o Darlan, texto impecável e infinito. O poema é grão é sempre seMente sã.
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🌷🌾🌷🌾🌷
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Mineirins fora da caixa, mas, sempre desconfiados. Rsrsrsrs
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Com certeza, imagina um mineirim Eneagrama 1😅
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Vixi Maria, uai. Aí o trem fica bão demais da conta sô. 😂
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