
Borboletas quebram nas mudanças
São frágeis
Não nascem para ficar presas em caixas
Nem para serem jogadas de um lado para o outro dentro do container
No porão do navio
Borboletas precisam de ar
Esse ser invisível
Para sentirem nos ventos
Os aromas das flores
Que lhes direcionam
Ao infinito
Borboletas são leves
Ainda que tenham a vida curta
Sabem que o voo
Supera o casulo
Bordo letras
ᴄᴜʀᴛᴇ, ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴛɪʟʜᴇ, ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴇ, ꜱᴀʟᴠᴇ
