Ontem fui na estréia do filme Divertidamente 2, fiquei observando o papel da alegria, que dentro de tantos outras emoções ‘consideradas negativas’, tentava ficar na liderança da Divertidamente.
Mas, como não gostamos de ser vulneráveis, como diz Brené Brown nesse vídeo que veio a calhar com o assunto, reprimimos emoções, fazemos projeções e na maioria das vezes nem identificamos o que sentimos.
Daí a ansiedade toma o controle de tudo, e não é tão generosa quanto a alegria em compartilhar os espaços em nosso mar de vivências.
Para mim (spoiler), o ápice foi o abraço de todas as emoções, pois, todas são necessárias, providências e vêm revelar nossas necessidades.
Fazia muito tempo que eu não assistia um filme em português no cinema, com um baldão de pipoca e pessoas amigas do lado percebi o quanto eu estava feliz naquele momento.
Como uma alegria puxa a outra, lembrei do meu filho cantando Cartola no chuveiro, a surpresa foi imensa porque era algo impensável há meses atrás.
Não por ser uma música de 1976 e ele estar na flor da adolescência, mas, por cantar em português. Essa bela música é bem niilista comparando o mundo a um moinho que tritura sonhos mesquinhos e reduz as ilusões a pó.
Agora pergunto, não será necessário isso para vermos o brilho da alegria, a única emoção ‘considerada como positiva’, para aasim desmiticarmos rótulos (positivo e negativo) e darmos valor à vida?
🎵Ainda é cedo amor
Mal começastes a conhecer a vida🎵
