
Anos atrás li esse livro, agora assisti o filme “O Filho de Mil Homens”, constatações:
O autor Valter Hugo Mãe exala poesia de uma tal forma que eu achava pouco provável ser transferida do texto para a tela, mas, foi!
Se você também gosta de lidar com temas que envolvem o inconsciente, que têm profundidade e sensibilidade, daqueles que envolvem os ditos inaudivéis do silêncio e as fúrias do grito primal; realmente esse filme/livro é para você.
Uma forma de conhecer o ser humano além do apresentado nas redes sociais (físicas ou virtuais), onde até as rochas e o mar falam, pois, não estão ali como simples cenários da película.
O Filho de Mil Homens conta histórias cheias de alma, sonhos e interconexões daqueles que são vistos como desajustados, julgados, maltratados pelas circunstâncias. Daqueles que têm a dignidade de existir e ouvir o som das conchas do mar do infinito a guiá-los.
“Ninguém está sozinho“, ouvi essa frase no momento mais delicado da minha vida, quando passava por uma prova, em terras estrangeiras. Conto isso num outro post aqui no blogue… É fundamental e inexplicável a família que se forma, de visíveis e invisivéis, quando a gente mais precisa. Isso também é evidenciado nesse filme.
Todos nós somos filhos, viva a ancestralidade!
Mil homens são muitos, ainda assim, se apequenam quando deixam de validar as necessidades adjacentes, pois, pessoas não são escoras, são escolas da vida, daquelas que não precisam de rótulos ou títulos para plenamente Ser.
@valterhugomaegratidão por gerar, parir e nutrir suas histórias no mundo.

Cristileine, sinto falta de suas leituras em meu blog. Hoje meu blog completa 10 anos. Feliz Natal junto aos seus.
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