Quase mas não vazia, o vento tirando som da água, areia gelada, crianças colhendo conchinhas, correndo na imensidão, jogando bola. Pássaros dão rasante na água. Barcos vão e vêem.
Poucos pescadores no píer, o píer na água, a água batendo nas pedras. Tudo é movimento.
Agora chegou um casal de jovens, sentaram na areia gelada, trocam olhares, cerveja e papo. O sol já está indo dormir, chegaram mais jovens com seus violões, vão fazer picnique no pôr.
Nenhum guarda sol, cadeiras, vendedor de sanduíche. Perdi meus filhos de vista não estão brigando e nem brincando. Os achei, ele está longe caminhando na beira mar, ela absorta em seu castelo mãos cheias de areia gelada.
Continuo sentindo o vento, o sol, o som. Dou rasante na água gelada, pesco emoções no castelo que construi, me perco no tempo, pensamentos vão e vem, não estou brigando e nem brincando.
Notável sou turista, estou de canga, casaco e chapéu de palha. O comportamento dá bandeira. Só os nativos conhecem o melhor e o pior da terra.
O frio continua, a paisagem é estonteante, magnífica, indescritível. O azul do céu reflete na água. Colho conchas no meu ser nativo, impossível ficar na água fria, só os peixes mesmo!
As ondas do mar, que nessa praia não existem, fizeram som em mim. O dia leve me levou e lavou.
A praia nunca está vazia.
Sugiro a leitura desse texto abaixo do apresentador e médico psquiatra Jairo Bouer sobre o valor de ouvir a natureza.
Maravilhoso, obrigado por permitir sentir essa sua emoção, junto com vc.
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Thank you so much for sharing your amazing journey back to health. As a newbie, I can certainly attest to how much your loyal friends have been looking forward to your return, as are your hope-to-be-new friends. Welcome bakoW!!ell-lcved.
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