Sentei no trem exausta da correria do dia, lá vem mais uma daquelas tantas excursões de estudantes adolescentes barulhentos que saem da escola com os seus professores para estudarem a cidade na prática, ao vivo e a cores, vão para museus, supermercados, sítios arqueológicos, castelos e outros lugares mais.
Na minha frente acomodou-se uma adolescente, imagino de uns treze anos, nos falamos por olhar, ela dá um sorriso rápido e segue conversando animadamente com a amiga.
Me esforço pra entender o assunto de tantos sorrisos, nenhuma palavra similar aos meus conhecimentos da língua.
Fico imaginando quando eu tinha aquela idade, sorriso fácil, sonhos platônicos, olhar intenso. Pura mistura de inocência e vigor para com a vida. Me questiono quando o caminho da esperança e da realidade se desencontram, e quando ele é colocado no mesmo trilho novamente.
Chegou minha estação, levanto para descer, as crianças me esperam com euforia vigente e a escola com a mesma rigidez de horário de sempre.
Já em pé, juntando o monte de coisas que geralmente a gente carrega, nos braços e nos pensamento, aquela garota me surpreende com um simples “Tschüss”(tchau em alemão). Eu achava que ela nem me percebia ali!
Devolvo o sorriso para ela e tenho a certeza que nos conversamos.
Não sabia que você morava na Alemanha. 🙂
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Temporariamente estamos aqui como expatriados. Também voltei para o Face😮Se quiser procure meu perfil por lá. Beijos.
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Legal!
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