O elo
entre ela e ele
quando se unem
semeiam o nós/
Quão plural
podemos ser
com um toque
uma mão/
Sinal de empatia
não só para gerar família
também para formar
a noção de nação/
O elo
se faz dia a dia
Com ação
Sem gritaria
Com amor em profusão/
Saindo da bacia
de água cética e fria
de imaginar que
o dever é só de outrem/
O elo é eu e o outro/
Cada um por si
Mas, repleto de incumbência
no exercício da melhor vivência/
O elo não é romântico
é meio de renascer
todo parto dói
e surge um novo ser/
Dos filhos que cultivam a Terra
Além do seu e do meu
sim todos na mesma esfera
Presente e futuro viver/
Vivemos na pressa
sem tempo para perceber
que a árvore nascida
em cada semente
depende de eu e você/
Erguemos as mãos ao céu
em símbolo de devoção
ao lado jogado na terra
alguém que é teu irmão/
Oh elo singelo elo
brota no ventre
nos faça dar leite
pra suprir toda a fome/
Fome das barrigas, da consciência
dos doentes, da convivência
da arte, da paciência
do eu, do nós, dos porquês/
Nos tempos de Lucy a primata ancestral
ao filme de ação como o Elo Perdido
eram tão pouco os recursos aos humanos/
Hoje nos sentimos em primazia
Mesmo assim a história vem e evidencia
passa noite e passa dia
Elo é sinônimo de civilização.
Bom mesmo é tratar das feridas e procurar mais elos.
Abraços fraternos e obrigada por estar aqui.
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