Medi seu gosto doce
Coloquei regras, limites, conclusões
Você entrou em forma
Perdi seu gosto doce.
Vida real gritei
Você caiu morta!
Prometi ressurreição
Você voltou
Sem própria opinião.
Mandei você para a escola
Agora já sabe contar
Números e fatos da história
Só não aprendeu a pensar.
Dei-lhe emprego
E todo dia via sua luta
Em lidar com o medo
De todas as dúvidas.
Pensei, já sei, nos porquês
Mas não posso te contar
Todo olhar é fraco se não brota
Lá do ato de se amar.
Meu nome te falo é rotina
Sou bem social
Te marco como sina
Induzindo ao irracional.
Apareço todos os dias
Na TV, revistas, clubes, cafés
No metrô, igrejas, ruas, chalés
Prazer em conhecê-lo!
Te sigo desde o berço
Querendo suprimir
O que tens de melhor
Criatividade, imaginação e ação
São minhas refeições.
Não, não sou má
Você que não pará
Para pensar e se posicionar em
Qual é o seu nome?
Hm… Quem é o eu lírico?
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Tiel, cada um tem seu eu lírico que horas é manifesto. Gosto muito dos seus comentários, me faz pensar na própria escrita. Forte abraço, 🙋🏽♀️
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Obrigado! É bom ver como você se doa a escrita.
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Grande terapia😀🙋🏽♀️
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