O amor que ameniza
Mora nos olhos de criança
Com pupilas vibrantes
Nesse amor faço ciranda
Rodando a saia florida
Sorrindo como uma gaita
Caio de tanto brincar
Sentada na grama cansada
Vejo a nuvem passar
Lá figuras se formam
Conforme o nosso sonhar
Aqui imagens tomam vidas
Depende do nosso olhar
Pintura absorvida
Enquanto escorre a água da bica
Vou correndo espiar
O vento esguicha gotas
Na amassada saia de flor
Regou um pedaço do dia
E a música da gaita tocou
Logo tudo em será colhido
São agruras do amor.
1 comentário