O humor saltou de paraquedas
Leviano sem asas de passarinho
Sem a leveza das plumas
Sem ao menos fazer curso
De primeiros socorros.
Saltou!
Eufórico com a paisagem
Eterna e mutante beleza
Repleto de adrenalina
Tudo ali lhe preenchia
Minutos de imensidão.
Humor se assemelhou ao amor
Bastava em si
Inebriado com o momento
Não percebeu a velocidade
Esqueceu de acionar o pilotinho.
Abriu-se a queda
Profunda e severa
Humor virou dor
Rasgou sua aura.
Humor teve sorte
Quebrou só as pernas
Sentado em seu quarto
Desenha e compõe.
Chora muito
Sem ninguém ver
Especialmente quando imagina
Qual será sua próxima aventura.
Exclama
Oscilante tríade
Humor, Amor, Dor
Pára essa queda.
Oi Cris…
Tomei a liberdade poética de dialogar com tua poesia. 😉
Olhar e ver
Silenciar e ouvir
Se não há em ti
Um Provoca-dor
Um rancor Sabota-dor…
O humor que despenca… é puxado por um passado mal passado, que ainda não passou, mas passa, pois tudo passa ao abrirmos o presente que em si é o próspero futuro… aquele que procura sempre encontra no agora…
O Amor é permanente nesta instável impermanência…
A Dor é sinalizaDor do que não serviu e não poderá mais servir, pois não é mais…
soMente o Ser serve
soMente o Ser amável é leve
soMente o Ser perdoável eleva
soMente aceite-se, cuide-se, cultive a tua renovável seMente…
O Amor existe quando a gente se Ama…
Um abraço fraterno. 🦋
Adriano
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Fique à vontade, gosto demais quando meus poemas inspiram os outros, afinal não é nada meu, a poesia não tem dono e nem fim. Abraços e fim de semana iluminado🙋🏽♀️
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Valeu!
Adorei “a poesia não tem dono nem fim.”
A depressão num incerto e exato momento termina… findamos aquilo que nos paralisa… e a poesia, livre e fluida, continua sem dono e sem fim… nos inspirando a fluir cada vez mais consciente da fluidez…
Iluminado para nós, laços. 💛
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