Para retratar sua ausência
Jogo moedas em fontes
Faço promessas
Num santuário perdido
Subo a ladeira da esperança
Desço no escorregador do desassossego
Viro na esquina do nunca mais
Encontro você
Tão perto, tão longe
Sorrio como se nada tivesse acontecido
Caminho ao canto da solidão
A música que ouço é triste
Encolho em posição fetal
Onde as lágrimas fotografam a alma
Escrevendo poesia no chão
As quais só as nuvens sabem ler
Socorro, só eu corro, Socorro
Há fumaça na ausência