Ânsia divina
Não entendo nada
Desses sinais.
Atravesso
Sinal vermelho
Caio no despenhadeiro
Deleite vôo.
Afino
Sorriso ao vento
Ecos do fim.
Encontro
Nas redondezas
Pedras redondas.
Despedaço inteira
Corpo meio aos círculos
Ecos de mim.
Sóbria e sombria
Decifro a ânsia
Tarde demais



Cris… sempre tão intensa e objetiva, transpassando em forma de poesia toda a universalidade do ser. Gosto muito de seus escritos, sempre tão reais e serios que resgata toda essa diferenciação imediata da contemporaneidade.
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Maria Vitoria sempre fico feliz em receber seu comentário. Muito obrigada e até mais🙋🏽♀️
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