
Corda esticada
Hora do show
Proibido
Olhar para o público
Ouvidos atentos
Além desse tempo
Sem escutar as vozes
Nem a do coração
Alto risco
Eu sei
Para uns diversão
Para mim domínio de si
A alma e a mente em extensão
Alongo, aqueço
Concentro, coragem, ação
Fé, força, foco
A meta é sobreviver
Foi dado o primeiro passo
Mais um, mais um e mais um
Os pés alisam a corda
Sou arco do violino
Todos os dias
Aos sons da vida
Equilibrista
Eu e você Arco do violino.
Fazendo essa poesia lembrei da nossa busca por equilíbrio, do artista circense, do pedreiro na obra, da música de Elis Regina um hino da anistia “O bêbado e a equilibrista”.