Há um fio tênue entre a loucura e a sanidade
Caminhamos por ele todos os dias
Equilibrando
Com, ou, sem equilíbrio
Sempre a buscar fluidez
Como a vida é bela, olhe ao paraíso…
Sempre a lidar com a ruptura
Estourou a bolsa amniótica, a bolsa de valores, a bomba atômica…
Nesses dias incongruentes
Tanta formatação
Nesse fio deslizante
Psiu! Não olhe para baixo
Deixa de ser negativa
Psit! Não olhe para cima
Pare de ser sonhadora
Caminhamos
Sem saber a hora
Da queda, ou, da chegada
Quem nos vê de fora
Imagina nossa tamanha estabilidade
Supérfluas suposições de espectadores
Em cima do fio tênue
O coração está disparado
A respiração ofegante
Suor e calafrios
No interno, o constante e intenso pensamento
De loucura
Quem nos vê de fora
Acha que nosso fio é mais grosso
Mas ele continua todos os dias
Tênue, tênue, tênue.
Rssss pois eu não tinha pensado por esse ângulo…só a sanidade não basta. Eu estava agora mesmo visitando seu blog. Adorei🙋🏽♀️
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Ou abrem caminho à loucura rssss. Obrigada por sua participação. Abraços 🙋🏽♀️
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“Há um fio tênue entre a loucura e a sanidade” – uma coisa que aprendi com a depressão é sobre o quanto é difícil e doloroso retornar a esse fio quando simplesmente ultrapassamos as barreiras que nos prendem dentro da sanidade… Enfim, lindo poema
😊
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Uau! Textos assim mantêm a sanidade… Gratidão!
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Muito bom e importante!
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Grata🙋🏽♀️
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Vez ou outra estamos nesse por um fio…abraços 🙋🏽♀️
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Perfeito!
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