O quê: Sobre Ética e Chocolates.
Quem: Lúcia Helena Galvão, professora de filosofia na Nova Acrópole no Brasil.
Onde: TED Talks
Quando: 26.01.2018
Por quê: A filosofia sempre está nas minhas pautas. Penso que com e através dela o ser humano busca o rumo para a “humanidade”.
Remodelar e criar conhecimentos é uma dádiva ao nosso alcance. Nesse vídeo a filósofa usa comparações entre o chocolate, o jiló e a ética.
Todos dizemos ser éticos, massss, pelo andar da carruagem do mundo, participamos de uma realidade diferente.
Então, o que é a ética?
A professora nos explica do ponto de vista da filosofia.
O que mais gostei foi a afirmação de que sim seremos substituídos pelas máquinas, e que isso será bom. Ohhh, para se pensar.
Abraços pessoal e até mais🙋🏽♀️
Aqui se fala em filosofia, pois é o que essa cadeira estuda. Há vários sentidos e várias desculpas para se abordar um tema, nesse caso a Professora e Filósofa preferiu um caminho bem figurativo, colocando o que é agradável e o que não nos agrada, porém vale ressaltar que esse pensamento para filosofia em si é falho, a partir do momento que estamos separando apenas uma parte das sociedades humanas. Há humanos no mundo que preferem sem piscar os olhos comer um ovo podre cozido e de sabor forte que o horrível chocolate. Questão de ética também, entramos no conceito básico de que o homem tende a admirar e gostar de tudo aquilo que lhe é mais fácil e mais rentável, exemplo disso, quanto de nós quando ainda pequenos não nos fazíamos de frágeis para não ter de subir em árvores e pegar frutas. Sim é bem mais fácil usar de inteligencia e colocar um mais velho que é tido com mais responsabilidade e força para lá de cima nos jogar a doce fruta e muitas vezes ao descer as melhores já haviam sido consumidas. É fato. Outro fato, que se pensa muito é porque o exemplo de ser bom deva partir de mim quando posso estar sendo julgado por outros como otário, sim essa é a leia da malandragem que tanto se venera principalmente no Rio de Janeiro, que afirma para ser “Carioca da Gema” o cara tem que ser malandro.
Depois percebo que ela aborda sobre o caráter e o que penso longe de ser dono de verdades é que em nossa sociedade modernada sou pessimista por entender que muitos sequer sabem sobre costumes e personalidades de seus avós quem dirá de cultura antigas como as árabes e africanas.
Na Cultura Banta que em meus estudos é uma das mais ricas de povos antigos exatamente por terem herdado isso de outros povos mais antigos ainda como os egípcios e os sumérios existe até um trato que tem uma significado que por si só diz tudo. Ao se cumprimentarem alguns povos Bantu dizem a seguinte palavra, Sawabona, que significa “eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim”, ipsis litteris no sentimento a resposta do outro é Shikoba “Então eu existo para você”. Essa beleza do reconhecer a importância do seu semelhante ainda se mantem em poucos cantos da África, mas até lá o câncer social já se infiltrou.
Há por partes deles e diferentes dos povos Yoruba uma concepção muito mais evoluída a respeito do homem em si. Nos povos Yorubá fala-se no Ìwà Pèlè (bom caráter), porém relacionam isso a Òrí (A cabeça humana) que no meu entender é um erro grosseiro já que cabeça apenas pensa.
Os Bantu por outro lado utilizam o termo “Mutuê ua muxima puema” (Cabeça com bom coração) pois acreditam que um homem pode nascer com uma cabeça brilhante, mas caso não seja acompanhado de um bom coração corre serio risco de se corromper.
Vou ficando por aqui senão esse papo vai longe, mas deixo a você e todos os seus leitores além das sabedorias da Monja Coen a quem tenho uma admiração pela sua luz, a indicação do livro de Edgar Morin – O Paradigma Perdido, A Natureza Humana.
E em tempo falando em máquinas já estou 15% maquina e 85% humano, acredito que em futuro não muito distante chegaremos a 70% máquinas o que acho uma boa solução já que nosso corpo se desgasta muito rápido mas nossa mente não. Abraços!
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Nossa, quanta informação que eu desconhecia! Inteiressante esse seu interesse por ancestralidade, pode compartilhar muito conosco. Estudei só um pouco disso nas aulas de antropologia. Mas filosofia sempre me chamou mais atenção. Concordo que o ser humano é movido a lei do menor esforço, mas saber disso já é um passo para a emancipação do pensamento. Por meios justos, quem quiser mais vai ter que se esforçar mais, para conhecer mais, e quem sabe até criar suas próprias idéias. Quanto ao Edgar Morim, estudei bastantes sobre suas teorias do saber fragmentado na educação, mas só li o ” A cabeça bem-feita”. Gosto dos pensamentos dele. Agradeço a indicação do livro. Abraços e paz🙋🏽♀️
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Ah Kambami, obrigada por ver e comentar o vídeo 🙋🏽♀️🙋🏽♀️🙋🏽♀️
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