Bate papo com a solidão.

●A felicidade é um estado imaginário que mora bem sei o lugar.
○ Onde?
● Voce não sabe?
○ Nunca pensei em procurar. Pode dizer como começar?
● Não.
○ Por que?
● Porque dentro de casa ela não está, nem na casa daquele desconhecido, nem na casa de quem você diz amar.
○ Que tal num bar, numa esquina? Realmente estou afim de procurar.
● Você quer mesmo siga em frente, muito tempo no tempo vai gastar. Por não conhecer seus sentimentos, por ser todo oco por dentro, desse jeito nunca vai encontrar. Aposto que você nunca se flertou, sabe apenas sua identidade imposta, mas, do fruto do seu interior nada sabe. Pobre, podre, vegetando sentimentos.
○ Pare de me ferir.
● Refletir dói.
○ Me ajude, estou aqui.
● De que maneira? Escute aqui Dona Solidão, a felicidade não mora do lado de fora, mora onde raramente ousamos procurar. Assim, como há de encontrar?
○ Okay, obrigado, acho que entendi.
● Tem mais dona Solidão, você só será pleno quando conviver e aceitar um ser.
○ Quem?
● Eu mesma.
○ Qual seu nome?
● Sou a sua Consciência. Tchau, já é tempo deu esvair.
○ Onde vai? Espera, espera. Venha comigo, vamos lá em casa, num café, ou sentar num banco de praça?
● Não posso, preciso encontrar quem me procura e não me abandona com qualquer distração.
○ Isto é uma guerra?
● Parece que sim.

A guerra do eu com o eu. Coração, solidão, consciência, paciência. Que vença tudo o que for o melhor de nós.

 

 

 

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