Depressão e o vazio reflexivo – Em Pauta.

O quê: Depressão e o vazio reflexivo.

Quem: Pedro de Santi.

Onde: Casa do Saber.

Quando: 15.09.2016

Por quê: Em Pauta de hoje traz o psicalista, mestre em filosofia e doutor em psicologia Pedro de Santi explicando as diferenças entre a depressão e o vazio reflexivo, ou melhor, entre a depressão e a tristeza, a depressão e a solidão.

Definitivamente, por favor, repitam aos quatro cantos do mundo que a depressão não é tristeza, mas que sim, depressão é uma doença inclusive catalogada pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde ). E que, como toda doença a depressão apresenta sintomas e tem tratamento.

A tristeza todos estamos passivos, ela vem e vai e não detona a vontade de viver, os relacionamentos e a saúde. Claro que a tristeza também pode ser profunda, mas não incapacita o indivíduo de viver. Também é claro que a tristeza pode levar à depressão. Mas, nem toda depressão tem um motivo aparente.

Desabafo feito, vamos voltar ao conteúdo do vídeo, as falas do psicanalista que mais me marcaram foram que a depressão é um transtorno de afeto diferente da depressão bem vinda. Como assim? Nunca imaginei uma depressão bem vinda, mas, com certeza ela mudou meu modo de viver.

Segundo o psicanalista, quando somos colocados para pensar no mundo interior, quando somos expostos a solidão e ao vazio, temos um Surto de Lucidez e começamos a repensar no que faz sentido na vida. Sendo assim, entramos num processo reflexivo que pode nos levar à mudanças boas ou más.

Algum tempo atrás fiz o post “O lado bom da depressão”, sim queridos leitores, tudo na vida é dual, aceitar dói menos. Porém, ressalto que no auge da depressão (doença) nada, mas absolutamente nada, faz sentido.

Assim, cuidado ao banalizarem a palavra depressão, pois, “o buraco é muito mais embaixo”, ou seja, o vazio existencial, a tristeza, a falta de sentido são “fichinhas pequenas” diante da realidade de um depressivo.

Vamos ao vídeo ⬇️

 

 

 

5 comentários

  1. Essa banalização do termo “depressão” faz com que a doença seja encarada com menos seriedade. “Ah, não é nada, é só depressão”. Se alguém tem um dia ruim, é depressão. Se está de luto, é depressão. Tudo isso confunde as pessoas, que continuam sem entender como a depressão, a de verdade, realmente é.

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  2. Antes de ter passado por essa doença que devasta não só a nós, como as pessoas que estão em volta, também confundia muito e pecava na banalização da palavra depressão também. Por isso sou compreensivo hoje com quem confunde. Entretanto, divulgar para identificar e ajudar quem precisa é nosso papel, que sentimos na carne o seu poder devastador negativo. Vou compartilhar até no meu Facebook, posso? Fique bem.😘

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