Hoje vou falar em negrito, e o assunto é “tempo, tempo, tempo, tempo”. Falo em negrito e que venham as luzes.
As vozes não serão minha, mas vozes emprestadas, que fazem da minha jornada um tempo melhor de ser vivido.
Começarei com um texto do Blog do Jauch; continuarei com a música na voz Nana Caymmi; passarei por um quadro de Peter Paul Rubens, um pintor de excelência na arte do contraste e luminosidade.
Por fim deixarei para você o desfecho final. Complete a noção do tempo, mas tente não adjetivar. Mais poesia, menos palavras. O tempo não precisa delas.
O tempo só quer saber de tempo, e de dar um tempo, e de nos marcar com o tempo. Soberano que ultrapassa até a morte. O qual nos deixa marcados apenas como um negrito escrito num post que será publicado, lido e esquecido num universo online.
O tempo, dizem, cura tudo. Um clichê, eu sei. Mas não deixa de ser verdade.
O tempo apaga, e quando não apaga, esbate*…
Sobra o bom, o agradável. E depois, não sobra mais nada.
Porque o tempo tem um destino e todos vamos nos encontrar lá… O tempo, senhor de tudo.
* esbate = atenuar
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Resposta ao Tempo – voz Nana Caymmi, compositor Aldir Blanc.
Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Pra ter argumento
Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há folhas no meu coração
É o tempo
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer.
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Mulher velha e menino com velas / Peter Paul Rubens / 1616-1617 / Museu Mauritshuis, Haia, Holanda.
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Complete
noção
tempo…
🙋🏽♀️
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Ah o tempo…este que todos os dias que matamos e um dia ele nos enterrará…criamos algo incontrolável….o tempo é a criatura que um dia doma o criador…não Deus, porque Ele não criou o tempo…pois para Deus “… um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. (2 Pedro 3:8).
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Penso sempre na eternidade, vemos tão limitada”mente”. Pensamos num aniversário quando existe o foram felizes para “sempre”…Será?
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Adorei o post😍Podia estar no almanaque!🌟Vou continuar sua “charada”: “Tempo – Noção – Passageira”🌻😘
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Almanaque = folheto ou livro que, além do calendário do ano, traz diversas indicações úteis, poesias, trechos literários, anedotas, curiosidades etc.
Oh como poderia recusar o almanaque, se a vida é escrita do tempo ?
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Eu estava pensando em um post coletivo com alguns blogs e o seu, naturalmente, estava entre eles. Estou preparando com carinho pra colocar no almanaque. ❤️😘
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Lindo poema como sempre, e sem duvida temos mesmo o mesmo gosto musical também adoro Nany Camina bjs linda
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Assim você me deixa mais fashion 😀 estou nuns perrengues por aqui. Logo que passar me atualizo por aí, porque você sempre está 💓 beijão.
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“Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
— Meu tempo é quando.” Vinicius 🙂
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😮 perfeito!
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