Acabei de perder um post inteiro que escrevi sobre a loucura, estou p.da.vida aqui sofrendo a consequência de apertar o botão errado.
Havia escrito sobre a inserção social das pessoas que batalham com os transtornos mentais e sobre o trabalho do CAPS, substitutos mais humanizados dos antigos manicômios.
Mas não deixarei barato, e nem me entregarei à esse nervoso que me ataca. Vou deixar abaixo as fontes que havia anexado. Não vou conseguir elaborar outro texto agora.
Desculpem, tolices acontecem, seguirei postando diariamente, coloquei isto como meta, afinal, como venho dizendo preciso desenvolver planos e hábitos que me motivam. Abraços.

Blog: Anatomia da Palavra, do parceiro Alan Martins, você pode conhecer a mais sobre o objetivo do Caps, e a história da luta antimanicomial.
Na lei do Ministério da Saúde sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
Documentário:
Livros: Elogio à Loucura, de Erasmo de Roterdã; o Alienista, de Machado de Assis; História da Loucura de Michael Foucault.
Filme: Nise no Coração da Loucura.
Nasci em Barbacena -MG, conhecida como cidade das rosas, mas também, dos loucos…aos poucos vou contar a história nos meus posts no blog…fique tranquila Cris…já perdi quase um capítulo de dissertação de mestrado em 2010…depois escrevi outro…melhor ainda….kkkk… pelo menos é o que foi publicado, então…tá valendo. Abraços.
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Tá valendo, essa é a terceira vez que me acontece isso, publiquei só de birra, gosto de contextualizar o texto, mas não deu… Estou na espera dos textos de Barbacena. Abraços 🙋🏽♀️
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Fraterno abraço.
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Meu bisavô morreu no hospício de Barbacena antes dos 30 anos. Ficou internado uns tempos e acabou morrendo. Levou vários dias a cavalo de Guanhães para lá. Deixou minha avó com 4 anos e duas irmãs mais novas. Disseram que ele surtou é quase jogou a bebê da janela da fazenda. Teve uma crise esquizofrênica, ao que parece. Não tinham recursos nem informações a respeito. E ele foi levado. Muito triste! Há algo humanizado para os “loucos”?
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No filme ‘holocausto brasileiro’, também.tem o livro com este nome,. a história é contada em detalhes… oficialmente, foram mais de 70 mil mortos nos hospícios da cidade em mais ou menos 60 anos…sem contar as torturas e outras mazelas…
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Sim! Assisti o filme! Terrível!
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Não tive coragem de ver esse filme até o final, muita crueldade, e saber que foi real 😢 Essa jornalista fez um trabalho excelente, mas acho que não foi muito bem divulgado como merecia, muitos brasileiros não sabem dessa história. Morando aí dá para você nos contar mais detalhes, sugiro o tema Os Reflexos em Barbacema. Obrigada pela lembrança.
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Estou chegando à conclusão que estamos perdendo a noção de humanizado… No caso dos loucos outraas variantes à mais, eles são excluídos da sociedade, logo não são considerados bons para o mercado de trabalho, logo são descartados… Eles são considerados perigosos quando na maioria só precisam de tratamento adequado, um remédio para adequar os neurotransmissores; una terapia para procurar se compreender; um grupo de identificação para se sentir amado. A família também precisa de suporte. Tudo o que mexe muito com o bem estar e a convivência, com o cérebro e as emoções, deveriam ser tratados com mais respeito e dignidade, vide a loucura, as drogas, e todas as doenças dos transtornos mentais. Precisamos olhar para isso com mais carinho. Num mundo cada vez mais caótico estamos todos sujeitos à surtar.
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Todo blogueiro passa por isso – horas de trabalho que se perdem numa fração de segundo por causa de uma defeito numa máquina ou rede de dados. E só existe uma solução – esfriar a cabeça e recomeçar, o que aliás é uma das regras da nossa vida. Abraços!
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Figurativamente falando: Tomar um balde de água fresca né. Ferdinando estou adorando seu blog, muito informativo e necessário para o nosso futuro nesse planeta 💦
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Depois de perder 2 posts por bobeiras assim, hoje eu escrevo primeiro no Word, copio e colo no blog depois.
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Oi Brunno, geralmente é o que faço pelo OneNote, quando vou tentar fazer direto aqui acontece isso… tenha um bom dia🙋🏽♀️
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Faço o mesmo que o Brunno Vittorazze…
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Meu bisavô morreu no hospício de Barbacena antes dos 30 anos. Ficou internado uns tempos e acabou morrendo. Levou vários dias a cavalo de Guanhães para lá. Deixou minha avó com 4 anos e duas irmãs mais novas. Disseram que ele surtou é quase jogou a bebê da janela da fazenda. Teve uma crise esquizofrênica, ao que parece. Não tinham recursos nem informações a respeito. E ele foi levado. Muito triste! Há algo humanizado para os “loucos”?
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Naquela época era pior, no meu texto dizia isso, que o CAPS esta longe de ser o ideal, mas já é uma evolução especialmente para quem não pode pagar um tratamento adequado e/ou é abandonado pela família. Também tinha ressaltado que há casos piores, dos que podem se tratar mas não aceitam a doença; da família que brinca que nada está acontecendo; diagnósticos errados, etc.
Obrigada por partilhar do assunto Alda, sim precisamos falar de loucura tanto das pessoais, quanto das sociais. Tenha um excelente dia.
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Cris, isso de perder os escritos todos “normais” já passaram por isso…
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É mesmo Alda, apertamos um botão e tudo desaparece, aí se tivéssemos esse poder em outros setores…
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Seria perfeito! Apagar coisas desnecessárias tão facilmente!
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Assisti o filme todo e sempre lembrando do meu bisavô. Perguntei para minha mãe se ninguém teve mais notícias. Ela disse que uns conhecidos, anos depois falaram sobre tê-lo visto vagando na cidade. Eles fugiam e eram presos novamente. Cada vez que penso nisso me aperta o coração .
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Imagino, são nossas raízes forte ou fraca, viva ou morta, raízes…
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Enquanto era adolescente temia muito ter esquizofrenia, pois tem um tipo dela, hereditário, que aparece até os 30 anos. Depois tive medo com meus filhos. 🤔
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Entendo bem seu temor. Quando comecei o tratamento e descobri que a depressão também pode ter origem genética, logo lembrei do meu bisavô que se suicidou, e de 2 primos mais recentemente. O importante é termos conhecimento para prevenir. Abração Alda.
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Abraços 🤗
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Quando criança pequena (em Barbacena) sempre pessoas assim vagueando pela cidade…e áreas semiurbanas (como a que eu morava)…tínhamos medo (eu e meus irmãos), daquelas pessoas e claro de ficar igual quando crescesse…temas para escrever… Cristileine…aos poucos conseguirei concretizar… quanto os reflexos (além das brincadeiras-zoeiras) na região, a população mesma não se incomoda e, de certa, forma atrai turistas para o museu da loucura.
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Aí tem o Museu da Loucura, eu não sabia. Crianças são assim mesmo, o pior é ver adulto agindo assim… Eu também tinha medo de um homem muito alto na minha cidade, meu pai disse que ele não batia muito bem de tanto estudar, e também disse que se eu não parar vou ficar igual a ele. Será?🤔
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Sempre via…
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Essa frase é do Krishnamurti mesmo?
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De tudo o que pesquisei é… mas nesse mundo virtual dá para ficar com um pé atrás. Na verdade eu nem conhecia esse filósofo indiano, só tinha essa frase na cabeça por vê-la circulando online. O post foi um ótimo motivo para pesquisar mais sobre esse pensador. O que só me despertou a curiosidade para me aprofundar nos pensamentos dele. Quando e se isso acontecer vai virar outro post é claro, rsss. Boa semana.
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É Cris…o museu da loucura guarda arquivos diversos (documentos) do período em que a cidade foi usada para ‘supostamente’ tratar os ‘loucos’ (conto num de meus poemas, não tão ‘loucos’ assim…bem como objetos de tortura , etc. Quanto a estudar e ficar ‘doido’, sempre foi usado como uma bela estratégia da elite brasileira para evitar que pobres estudem…o motivo, já sabes…cansei de ouvir isto quando criança…é a velha história (você que está na Alemanha) conhece bem: ‘uma mentira dita mil vezes, torna-se verdade’, atribuída a Hitler…
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Geralmente sua fala me deixa pensativa… meu pai me falava o que ele escutava, nunca tinha pensado nisso. E quanto as mentiras que viram verdade, quantas e quantas…A “banalização da maldade”.
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Bem lembrado. Hannah Arendt, fica bem sugestivo para este tipo de realidade…espero que o pensativo seu seja do ponto positivo do pensar…ou seja, da reflexão necessária para nos tornarmos um pouco mais autênticos, para lembrar Jean Paul Sartre. Abraços.
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