O vento forte carrega
As últimas folhas remanescentes
O balanço entre os galhos é geral
Dançam no topo da árvore
Recebendo a nova estação
Entre seus espaços vazios
Surge o som do sopro
Horas de flauta
Horas de trombone
O tronco sustenta tudo
Impassível da raiz ao topo
Por cima dele as heras
Insistem em existir
Até quando passarão por ti
Sem te ver?
Natureza desnuda
No baile de gala
Do inverno.
Repousando…
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E observando😘
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❤️
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Balanço bom é o da certa passagem, sal rosa
ainda que ao longe, como longe daqui está
o mar, balanço bom é o do vento nesta bengala
que não me leva àquela sala, antes
subimos degraus do bem e do mal, todo dia
ela faz tudo sempre igual, e me convoca
logo de manhã para irmos a passeio, explorar
veio por veio da mina enorme que é a cidade
que uns chamam de monstrópole e de suicidade,
mas somos otimistas como uma coelha
que acaba de escapar do predador.
Balanço bom esteja nas folhas de cada instante.
Poema escrito agora especialmente para a Página da amiga Cristileine Leão.
Um abraço. Felicidades.
Darlan M Cunha
Ó, é ir e rir aqui, de ontem: https://uaima.wordpress.com/2018/11/20/dionisio-ou-em-grego-%ce%b4%ce%b9%cf%8c%ce%bd%cf%85%cf%83%ce%bf%cf%82/
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Obrigada Darlan, sempre surpreendendo. Até mais, já vou lá ler Uaíma.
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Gostei especialmente deste, Cristileine. 🙂 Parabéns pela sua jornada poética 🙂
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Buscando inspiração… Fico grata por te ver por aqui constantemente.
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