REMEMORANDO –
Columbine mora ao lado
De repente aquelas famílias e toda uma sociedade se unem num momento de dor… Esperava não ter que rememorar “Columbine mora ao lado”, post que fiz em 22/10/2017, mas…
Quais os sinais que esse oitavo ataque em escolas brasileiras quer nos mostrar? Para que rumo vai a educação? Como a criança e o adolescente estão enxergando o mundo atual? Como ser pais e professores?
Nas reportagens abaixo, tanto na fala da mãe de um dos jovens do caso em Columbine EUA, quanto na do professor de Taiúva, o mesmo pano de fundo: Onde eu errei?
O filho ela só conheceu depois da tragédia em Columbine
(Fonte: Huffpost, 19.08.2016)
“Piores memórias”, diz professor ao lembrar ataque ocorrido há 16 anos em escola de Taiúva, SP
(Fonte: G1, EPTV, 13.03.2019)
Ninguém erra sozinho, os fatos acontecidos e repetidos são as pedras no rim da sociedade. Todos precisamos escolher o que ingerimos para poder filtrar bem. A cólica é uma dor imensurável, a dor mata.
Pais e professores não são os únicos a formarem o corpo social. Eles também têm dúvidas, acertos e desacertos. A responsabilidade é de todos nós.
O bullying, a depressão e demais doenças mentais, o desajuste social e familiar, a pobreza, a falta de autoconfiança, de se sentir amado e aceito, são reflexo de uma sociedade doente.
- A saúde é a ausência da doença.
- Na mente tomamos decisões.
- Antes tudo passa pelos sentimentos.
Cuidar da saúde mental é preservar vidas
O clamor é claro e objetivo, precisamos aprender sobre sentimentos. O silêncio, a indiferença e o esconder o pó debaixo do tapete tem nos custado vidas.
O avanço da tecnologia, o descrédito nos governos, o viver sem razão e significado, as escolas que são focadas mais nos vestibulares do que na formação humana, o mercado de trabalho devorador, etc.
Tudo nos assusta e não nos dá tempo e referências para o que realmente importa con(viver).
Em situações assim, não adianta procurar o culpado, o que funciona é cuidar das nossas próprias ações e sentimentos, nos fortalecer e nos informar. Nos conhecendo mais e melhor podemos também zelar pelos sentimentos de outrem.

Ótima reflexão Cris!
Uma soma de fatores emocionais e sociais resultaram em mais essa tragédia!
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E hoje noutra…
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As tragédias se repetem porque o descaso permanece. Até quando vamos ignorar tudo aquilo que precisa ser cuidado, amparado, curado? As faltas – de afeto, de respeito, de atenção do governo, de qualidade de ensino, de oferta de cultura, de compaixão, de compreensão – deixam um espaço vazio que é ocupado pela violência.
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O vazio da violência… ultimamente tento olhar o lado bom da vida, mas têm horas que dá desânimo, muita incompreensão e intolerância…
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Tenho tentado ressignificar para mim e meus filhos e alunos… não é uma tarefa fácil…
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Imagino… só me veio à cabeça o som “a história se repete mas a força deixa a história mal contada” – Toda forma de poder/Engenheiros do Havaí. Manter a chama da esperança acessa talvez seja o caminho.
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