“Eu tenho pele branca, nasci em um país rico, tenho o passaporte certo, pude frequentar três universidades e me formei aos 23 anos”.
“Sinto uma obrigação moral de ajudar as pessoas que não tiveram as mesmas bases que eu.”
Essa foi a justificativa de uma capitã alemã que atracou um navio com refugiados num porto italiano.
Agora, é claro, ela está respondendo legalmente por isso. Carola Rackete está sendo vista por uns como heróina e por outros como criminosa.
Mais do que a coragem, quero destacar nessa moça um valor que só anda em destaque no muito bibibi dos bites e dos bytes, mas que na prática vem se atrofiando: a empatia.
Isso mesmo, se colocar no lugar do outro, e mais do que isso, agir além de si, além dos próprios interesses e conveniências.
O que será dessa capitã eu não sei, mas a mensagem é clara. Chega uma hora que precisamos ancorar nosso navio. Doa à quem doer. Ainda que esse alguém seja nós mesmos.
Leia a reportagem completa aqui:
A capitã que desafiou autoridades para salvar refugiados
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