- Posso desenhar na sua perna?
– Pode.
– Mas vai ser um desenho com história contada.
– Como é isso?
– Vou te ensinar…
Era uma vez… chovia, o menino pegou um guarda-chuva, então… aí Auau nasceu um cachorro.
Esse é o caminho que o Pedrinho correu de casa e em casa… até que encontrou um porquinho. Oink, oink.
– Quem te ensinou isso?
– O vô Leão quando eu tinha uns cinco anos.
– E você nunca mais esqueceu?
– Têm coisas que é pra vida toda.
Nessa hora lembrei de quando meu pai fazia essa mesma brincadeira quando eu era criança.
Tirei o desenho do arquivo interno. Surgiu um sorriso vivo.
De gerAção em gerAção contamos e somos contados. Vida contagiante!
A tinta da minha perna vai se apagar, os desenhos no sangue não.


Doce momento.
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… No sangue e principalmente na memória…
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E história…
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