
Caverna do som
Orelhas que nunca acabam
Cravadas no coração
De quem se dispõe
A ouvir o não dito
Além da cartilagem, do osso temporal
Do martelo, da bigorna, do estribo
Está a cóclea
Espiral de equilíbrio
Caracóis
Trabalham no breu
São animais de hábito noturno
Com apetite voraz
O que você têm levado pra dentro
Da caverna do som?
Cavernas e caracóis ecoam
Nossa adicção
Todavia
São nas orelhas eternas
Que vibram
Pre e pro
visões
Ou.viu?
Já é uma artista filosófa.
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Tomara que não embruteça com as demandas externas…
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Eis uma tarefa que nem sempre damos conta… Evitar que nossos/as filhos/as não repita os nossos erros… Mas, eles/as cometerão os próprios erros… Inevitavelmente, ainda bem…
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Que artista! Tal qual a mãe
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