É fogo!

Fogo é um dos elementos naturais (terra, fogo, água, ar, éter), o qual anda bem latente ultimamente.

Além do vasto incêndio no Pantanal matogrossense, das contantes queimadas na Amazônia, temos vistos pequenos e médios labaredas em diversos pontos do Brasil. Como foi noticiado nas três principais cidades que morei no estado de São Paulo: Taiúva, Ribeirão Preto e Vinhedo, as quais tiveram suas matas incendiadas, animais mortos, plantações desvastadas, pessoas acuadas…

Tudo isso bem na época de Covid quando mais precisamos de ar puro. Na minha visão é mais um chamado da natureza para o homem pirar menos e respirar mais. Mas, não estou aqui para “chover no molhado” e nem para “botar lenha na fogueira”. O que quero é refletir sobre a significAção do elemento fogo.

Historiadores dizem que poderíamos dividir a história humana entre o antes e o depois do fogo. Nutricionistas salientam que nossos anos de vida aumentaram após o cozer de alimentos. Muitas tradições orais foram formadas e mantidas na beira de uma calorosa fogueira…

O elemento fogo é ao mesmo tempo uma força difícil de ser contida e a profunda transformação, é aquilo que faz tudo se reduzir às cinzas para se renovar. O que alastra, o que consome, o que é brilhante, o que irradia, o que ilumina na escuridão,o que seduz, o que vai até a essência.

Dentro de nós ele serve tanto para dar o calor humano quanto para destruição. Há chamas nos olhos, nas línguas, nas mãos. Se todo pensamento é uma criação interna que se externaliza, então:

• Por que o mundo pega fogo?
• O que está nos acendendo?
• Aonde estamos colocando nosso ardor?
• Por que permitimos tal consumAção?

É fogo!