Aos filhos que esperam,
Um dia, os filhos entram na roda da espera – como a mãe Terra que contempla os movimentos no ventre – esperam um grande amor, um trabalho de sucesso, a alegria constante e até o paraíso depois da morte.
Um dia, os filhos descobrem que os adjetivos depois do nome servem apenas para enfeitar, ajustar, ampliar ou diminuir o sujeito na fase da história.
Um dia, os filhos sentem que a história foi mal contadada, com ênfase na voz do vencedor, e que, há mitos fantásticos e assombrosos do passado, de eras e eras atrás, os quais lhe mostram um ponto de referência, um caminho de libertação, o rumo e a essência.
Um dia, os filhos não mais esperam os finais, nem os felizes, nem o para sempre… porque estão cientes do giro da roda.
Um dia, você descobre
que você é o filho
e que o dia é hoje.
E no outro descobre que és pai… mãe… e a roda gira…
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Tudo em todos, todos em tudo. Bom fim de semana 🙋🏽♀️
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Que danado de texto bonito. (Posso sugerir umas alterações? ” … porque estão cientes do giro da roda”- os filhos- no plural) Como você pediu que eu fizesse, estou fazendo, ok.
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Vou arrumar já. Na verdade cada aviso que você me dá é uma demonstração de carinho, com o texto, com o meu aprendizado, com quem irá ler. Obrigada🌹
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Gostei do títuo – e do texo
.
Um abraço, e vá ler e ver a postagem de hoje, sábado – 14 novembro 2020. Com este frio chgando aí, no hemisfério norte, a foto vai deixar vocês com água na boca.
Sem falar em nós, que estamos aqui no querido BRASIL. Você também que é brasileira.
Aquele abraço.
Darlan M Cunha
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Boa semana, Darlan.
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E essa descoberta pode doer, pode fazer crescer
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Expandir sempre…
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Sempre, amiga
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