O corpo

O corpo é sólido

O corpo é solo

Lido do tempo

E dos pensamentos

Que mudam

A cada instante

Borbulhando de emoções

Perenes ou perecíveis

O corpo é casa

O dono é alma

As mudanças são inevitáveis

Na sofis_ti_cada_mente

Vida pulsa

Quando a solidez

Está viva e vibra

Com o som de Orfeu

O corpo é troféu em flauta

Nas hábeis mãos.

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10 comentários

  1. Por uma outra ótica você me fez lembrar pela imagem e por versos como “perenes ou perecíveis”, de Tempos líquidos, amores líquidos de Bauman.
    Agraciado final e início de ano, Cris.

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  2. Bom, consumpção é todo momento, desde o primeiro instante, o corpo terá uma infinidade de sensações, gradações em larguissima escala, cada qual – corpo e mente – com sua sina, ambas interdependentes, pelo que, se um sofre, o outro também padece, o outro lado da questão, que, afinal, é o mesmo lado. Sinapses, 206 ossos, cinco litros e meio de sangue, mas isso depende do peso corporal total, ou quando se está grávida o volume sanguíneo aumenta em torno de uns 25%. E por que não nos lembrarmos dos faquires, e das crianças acrobatas chinesas, de outras tantas e incríveis possibilidades (direi assim: possibilidades) do corpo ?

    Caramba. Uma vidente me disse coisas.
    Deixem-me pensar nestas horas natalinas, escondido sob a coberta, a chuva, algum sossego.

    Aquele abraço para a Família.
    Darlan.

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