
Estar sóbrio é estar só
E olhar para o próprio brio
Mas hoje eu preciso tanto de um drink
Será mesmo?
Às vezes
Tudo o que mais precisamos
É de uma piscada
De um andar de mãos dadas
De uma alisada nos cabelos
De um sorriso uníssono
Mas o som está muito alto
As luzes piscam freneticaMente
A pista de dança está lotada
Debruçado no balcão
Peço mais uma
Que noitada!
Até amanhecer
E conseguir ter a sobriedade
De olhar para a própria sombra
E se amar mesmo assim
Esse é o começo
Do começo
Do começo
Da autocura
Estar sóbrio é estar só
e honrar o próprio brilho.
Sim, os últimos parágrafos dessa poesia fizeram referência a música de Caetano Veloso/Sampa, pois, alguma coisa acontece no meu coração – Brasil – quando eu ouço as suas canções.
Porque és o avesso, do avesso, do avesso
Eita que estar sóbrio leva-nos a um encontro nem sempre desejado… Sobriamente, escrevo isto… Na sua poesia me embriago…
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Gostei do trocadilho, risos, de fato não é fácil olhar para o espelho da alma… mas é a única fonte original. Abraços e bom fim de semana.
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“Antes sóbria, que mal acompanhada.”
Será, d. Cris ?
Bom domingo.
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Cada vez mais estou certa disso…
Bom domingo, boa semana.
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