Liberdade

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Coincidência ou não, hoje 7 de setembro fui no mercado brasileiro que fica no centro de Frankfurt buscar umas iguarias. Voltei de lá com o sabor verde amarelo e para estender esse gostinho trouxe feijão, paçoca e guaraná.

Quando cheguei em casa fui ler os noticiários e divagar nas redes sociais, então, lembrei que é feriado no Brasil – Dia da Independência.

O que Dom Pedro diria 199 anos depois?

Independência ou morte?

Acredito que não. Olhando para a situação do Brasil acho que ele gritaria: prudência e sorte.

A prudência vêm acompanhada de ponderação e paciência. Depende única e exclusivamente do portador. Já a sorte depende de fatores externos, mas, devemos estar preparados para quando ela chegar. E ela sempre chega!

Sendo assim, se toda solução se encontra no próprio problema, é só encarar os fatos com autoresponsabilidade.

Às vezes projetamos numa figura externa fatos que não queremos ver em nós mesmos. Demonizamos os outros para nos santificar, e assim, continuamos todos sem comungar a ceia.

Como diria minha bisavó, neta de escravos: “não é assim que se engrossa o feijão minha fia”.

Frase que sempre vinha acompanhada de uma baforada no cachimbo, uma coçada no lenço que carregava na cabeça e um olhar de saudade. Símbolos de uma sabedoria que ia buscar na ancestralidade.

É bisa! Nem Dom Pedro e nem a Princesa Isabel souberam nos traduzir o que verdadeiramente é liberdade.

Essa palavrinha que se completa só quando todas as peças do quebra cabeças estão encaixadas.

Hoje diriam… esse palavrão.

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