Carinho cura e agora virou profissão!
A Terapia do Carinho vem suprir uma lacuna que foi escancarada com a pandemia: a solidão.
O mais admirável é que vim descobrir isso aqui na Alemanha, um dos países em que as pessoas menos se tocam.
Em contrapartida, é um país mais abertos com relação ao corpo, por exemplo, nas saunas, piscinas e alguns parques públicos, encaram a nudez com naturalidade, sem conotação erótica. Sabem separar as vertentes.
Especialistas já disseram que após passar a pandemia as profissões mais requisitadas seriam as que promovam conexão. Pelo jeito a demanda já começou, estamos no auge da quarta onda do Corona vírus, essa reportagem abaixo foi feita em Leipzig.
Na maior parte das vezes a solidão é um fracasso da sociedade, não é um fracasso individual, isso significa que não estamos cuidando uns dos outros.
Richard Weissbourd, psicólogo da escola de graduação Harvard
Forte isso, né? Chegamos num tempo que precisamos pagar terapias para conversar e agora para carinho. Ainda assim vejo com bons olhos, acho que é só um degrau de evolução, que sairemos da solidão para a solitude através da expansão de consciência.
Chegaremos em tempos com menos touch screen e mais toque em mim (não resisto às rimas, risos). Com menos não me rele, não me toque e mais sim te vejo e me importo.
A humanidade é um organismo que precisa de interconexão para se sentir vivo. O toque nos leva muito à muito mais do que os sentidos, nos leva ao pertencimento.
Hormônios da alegria, do bem estar, do relaxamento são ativados no abraço, na massagem, no juntar de mãos, no contato de pele. Toque é elo humano.
Poderia ficar aqui horas escrevendo desse assunto, mas essa reportagem da Deutsche Welle fala por si só.
Leia mais sobre o assunto em Se Toque
Carinhosamente lhe cumprimento… Sinta-se á vontade com seus versos e rimas… Eles nos acarinham…
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Bom saber! Receba aí também todo meu carinho e consideração 🙋🏽♀️
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❣️🌹🌷
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Foi para mim uma surpresa saber que e existe este tipo de terapia. Como a Cris refere, num tempo em que o touch é rei, paga-se para ter carinho…
Incongruências de uma sociedade em “evolução”!…
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Adorei essa última frase, Dulce. “Incongruências de uma sociedade em evolução”
Sempre penso nisso, estamos evoluindo, mas, nem sempre dá para entender os caminhos… o virtual e o vírus vieram para nos des(consertar).
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