
Tradições milenares nos ensinam que é no silêncio que encontramos o sentido da vida.
No silêncio encontramos nossa essência, e também, conhecemos nossas sobras. “O silêncio é prece”, diz um cartaz na sala de estudos espirituais que eu frequento.
Mas, e, quando o silêncio é feito para ferir?
Sim, temos o silêncio nocivo, aquele pensado e mirado para o ataque, aquele que quer magoar e punir.
Mais comum do que se imagina, o “tratamento de silêncio” , que é uma forma de abuso emocional passiva-agressiva, está presente em muitos lares cotidianamente.
O ser humano é um ser relacional, que aprende, se completa, e se conserta com a presença do outro. Sua saúde mental e emocional depende do contato, do tato, do afeto.
Imagine alguém te ignorar, fazer que você não existe, que você pouco importa, que não tem nada haver com você…
Quando alguém recusa-se a lhe ouvir, falar, ou responder por um longo tempo, saiba que você está passando por uma uma violência psicológica. Não confunda essa disfunção com seus valores pessoais, não se pertube.
Lembre-se que esse é um padrão incorreto de comunicação, e que a comunicação saudável e efetiva é feita entre duas ou mais pessoas que querem se entender.
O tratamento de silêncio é, na maioria das vezes, usado por pessoas com transtornos de personalidade, como bordelines, narcisistas e psicopatas. Nesses casos, só ajuda de especialistas para resolver.
Acontece que alguns profissionais, mesmo psicólogos graduados, pouco se aprofundaram nesse assunto. Então, procure alguém qualificado porque sofrer sozinho é sofrer dobrado.
De uma maneira ou de outra, todos nós já vimos ou ouvimos falar sobre o “deixei de falar com”: é filho que não fala com os pais, irmãos que se desentendem, amizades que se rompem. Mas, o tratamento de silêncio é diferente, ele é feito com o propósito de manipular e controlar.
Eu já tinha visto o tratamento de silêncio arrasar com famílias, mas, agora, com um país inteiro é a primeira vez.

Minha Amiga Cristileine,
por natureza, índole, sofisticação, sempre amei o sossego, o silêncio, sem mosiginia, etc. Tanto é verdade que, um dos meus primeiros livros (em papel, pois não perco tempo em publicar Livro na Internet), chama-se “Esboços e Reveses: O Silêncio.”
Um abraço do amigo
Darlan
(Vá ao UAÍMA, ler e ver a minha postagem desta semana, a respeito dessa turma bacana aqui de BH, o internacionalmente famoso “Clube da Esquina.”
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Tô indo lá pras suas bandas já.
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ometido a intensas presiones de aliados, ministros y representantes de otras instituciones, Bolsonaro se resistía a reconocer los resultados. Por fin ha comparecido después de 45 horas de conocerse los resultados, tras mantener en vilo a sus compatriotas, a las cancillerías y a la prensa de medio mundo. Es inaudito lo que ha sucedido y en dos minutos solo dijo que cumplía los mandatos de la Constitución. En fin, ojalá que asía sea porque el pueblo no merece sufrir más de lo que ha pasado. Saludos Cris. Un placer saludarte.
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Coincidência ou não, proposital o não, seu texto veio na hora certa: silêncio nocivo, ensimesmado nestas terras brasileiras.
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Falo daí… e daqui.
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Infelizmente…
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