Depressão mitos e verdades II – Em Pauta.

O quê: Depressão mitos e verdades.

Quem: Ana Beatriz Barbosa Silva.

Onde: Canal oficial da psquiatra.

Quando: 17.03.2018

Por quê: Muitos mitos correm soltos de boca em boca quando se fala (mas não se vive e nem se convive) da depressão. Uns pensam que é frescura, doença de rico, falta de ocupação. Outros acreditam que depressivo é só aquele que fica de cama, sem tomar banho, sem sair de casa. Preciso informar, o depressivo, o ansioso, o bipolar, o hiperativo, o alcoólatra, o esquizofrênico, o psicopata são pessoas que passam por nós todos os dias, nas ruas, supermercados, escola, trabalho. Existe um véu que precisa ser desvendado, o véu das distorções de julgamentos.

Quanto as verdades, a psquiatra defende que o tratamento da depressão precisa ser feito em 3 dimensões: corpo, mente e espírito. Exercícios, terapia e fé (buscar um sentido maior que a mera sobrevivência).

Ana Beatriz Barbosa Silva é uma psiquiatra conhecida nos meios de comunicação de massa brasileiro. Ela fala e escreve de maneira inteligível. Aqui nesse post coloquei minha opinião sobre o livro Mentes Depressivas de sua autoria.

Principais frases da autora:

Você pedir para um depressivo (fase aguda) fazer exercícios físicos, é o mesmo que pedir para alguém com pneumonia ir correr na praia.

Nosso cérebro é uma máquina programada para viver… O suicídio é o contrário do funcionamento essencial da vida que é sobreviver.

Estamos aqui não para sermos felizes mas para evoluir.

Leia também: Mitos e verdades I

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5 comentários

  1. Concordo com as três dimensões do tratamento!!! Tente saber mais acerca de António Damásio, caso não conheça. A forma como vem destruindo as concepções platónicas do corpo versus a mente, do sentimento versus a razão. Acredito que funcionamos como um todo. O pilar racional (geralmente tido como o mais importante pela sociedade) acaba, mais cedo ou mais tarde, por ruir se o sentimental e emocional não estiver bem : não se pode construir uma casa pelo telhado. Daí o nosso choque quando alguém tido como o mais solícito ou racional de todos tem um acto irreflectido. O problema é que a população exige logo do doente o resultado final (como ir correr para a praia), mas há um longo caminho a percorrer para isso– caminho esse que se for bem feito, leva-nos ao encontro connosco próprios e ensina-nos a melhor forma de nos afirmar como somos na sociedade. A vida não é só sobrevivência, é vivência 🙂 Boa semana

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