O pai diz para baixar a crista
A nutricionista para evitar a crosta
A tia afirma que não há vida sem Cristo
O noticiário cultiva a crise
Crianças brincam lá fora
Ao canto do cri cri dos grilos
Cresce e morre toda criação
Vivem atrás de um cabedal
Catapulta que pouco impulsiona
A criatividade
Cada um cria seu mundo
Conforme a circunstância
Que lhe foi criada
Os invisíveis são cremados
Antes de nascer
O que será que há
Por trás dos cromados?
Meu nome é Cris
Está na identidade
Sou doadora de sangue
Desacordo da criogenia
No gelo não há crochê
Que nos salve
Dos pensamentos crucificantes
Cada um cria seu mundo
Na luz da lua de cristal
Mas andamos tão
Criptografados.
seu texto, Cris, é um mergulho na própria existência. você marca com precisão – e talento/sensibilidade – nosso quem sabe estranhamento com os dias de hoje e conosco mesmo. estarei criptografando meus pensamentos? muito obrigado por oferecer essa profunda reflexão. um abraço amigo e feliz fim de semana.
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Chronos, fico feliz por essa mensagem ter lhe tocado de alguma maneira. Ótimo fim de semana também, com um vinho ou um chá bem quentinho, pois, vi que por aí no sul está até nevando. Até mais🙋🏽♀️
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descriptografemos na poesia, querida Cris!
❤
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Super abraço G., esse desvenda e aconchega a alma. 💜
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Cristalino poema da Cristileine!
Um abraço!
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Ah☺ muito grata por você estar aqui😙
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Adorei esse poema!!! 🌷😍👏👏👏😙
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Obrigada pela flor, flor🙋🏽♀️
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