Alguém viu o meu cavalo?

As folhas de outono caem

A prosa continua na mesa

Crianças no cibersilêncio

Latidos nos fundos

O cuco cantando de hora em hora

A fumaça de cigarro impregnante

Pensamentos esdrúxulos vão e vem

Os construtivos também

O gosto de cravo na cerveja

Pimenta manchou a toalha da mesa

O passado sendo analisado

O futuro inimaginável

O escopo sem rumo

Na pele arrepia o susto

Homens são ruins em mudanças

Cansei de ver reestruturação e

Continuam os mesmos esmos

Quantas repartições e andares

No organograma

A pessoa não existe

Mil ideias

Sem conclusões

Workshop diário

Cavalgo

Sem dominar

O cavalo.

“Você vai de aldeia em aldeia em seu cavalo perguntado a todos:

Alguém viu o meu cavalo?”

Poesia de Rumi

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