- Manoela, 4 anos, está quase suspensa da creche, na hora de dormir ela quer brincar.
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Saulo, 13 anos, carrega o rótulo de inteligente e ágil, é mal visto no colégio porque não sabe ficar quieto durante as sete horas que fica por lá.
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Gilberto é brilhante no palco, nota dez em drama, vai de médio a ruim em exatas. Nas horas de intervalos ele fica na biblioteca, não, ele não fica lendo por lá.
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Lorena tem todo o estilo para ginástica artística, porém, nunca ouviu falar desse assunto na escola do bairro.
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Martina vai na escola por causa da sopa, não esconde de ninguém seu interesse.
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Giovanni tem uma curiosidade sem fim, lê de bulas à folhetins. Manuela enxerga com os dedos.
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Betty já disseram que não vai virar nada na vida, por isso deseja a morte. João, sim, esse vai ser doutor como o pai, está escrito antes de nascer.
Como lidar com o diferente nos bancos que são feitos pros iguais?
Chamam de educação
A subserviência
Ainda assim, quase todos escolhem
barganhar a liberdade, o pensar, o executar; por modelos prontos.
Conduzidos somos
Oras na prisão voluntária
Noutras à solitária
Segue o curso…

Bom ver que você continua com a mesma garra, mulher! Desistir jamais, é isso mesmo! Sei que a gangorra emocional nos desestabiliza mesmo, não tem jeito, mas o lado bom é que você já sabe como lidar com as “quedas”.
Beijo e fique bem!
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Olha só, estava pensando ” tenho que escrever 2 posts que falei para a Venturas de uma fulana, da vida na Alemanha e da daylight”, chego lá viu…
Então, a perseverança foi uma característica que descobri durante o tratamento. E sigo…
Beijo para você também e se cuida.
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A luta pelo direito de ser diferente sem deixar de ser igual, ou vice-versa.
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Eis a questão…
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Eterna luta!
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Lindo texto 🌷
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Muito agradecida 🌹
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Somos todos iguais nesta noite
Na frieza de um riso pintado
Na certeza de um sonho acabado
É o circo de novo…*
Da canção SOMOS TODOS IGUAIS NESTA NOITE, que dá título a um disco do IVAN LINS.
Bom, quanto a essa turma descrita por você nesta postagem, cada qual com suas atribulações, acho eu que conheço todas, e mais algumas, tais como NIRA, que vai à escola porque a casa da vó ISAURA é longe. Eis que JONAS gosta da escola de um modo bem peculiar: lá ele vê melhor as estrelas impagáveis que uma sova ou uma curra pode fazer [perdoe a dureza]. A muito lépida e engraçada LETÍCIA gosta de subir e descer as escadarias enormes sempre correndo e rindo. O EDÉSIO só vai à escola se a Mãe levá-lo [Mãe é Mãe], e EU que não saio de lá “nem morta”.
Um abraço.
Darlan M Cunha
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Darlan, também tenho essa mania de ficar pensando em alguma música que combina com a poesia.
Há tantos histórias dos bancos escolares, né? E tanto para evoluirmos. Forte abraço, fico contente com suas palavras.
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Lindo texto, e essa é sempre uma dificuldade, lidar com o diferente.
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Sempre, mas necessária são as mudanças para a inclusão social. Abraços Tati.
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