
Eu sinto as dores do mundo
Rasgando minha pele
Elas querem ir fundo
E vão
Eu tento acompanhar seus trajetos
Mas elas me surpreendem
Desde o feto
Atingem fibras que
Nem eu mesmo sabia que as tinham
Eu queria poder definir tais percursos
Mas
Quem sou eu?
Quem sou eu que me distraio com qualquer curativo
Vacina ou postagem de motivação?
As dores do mundo são densas
Estou tensa demais
O caminho é estreito e profundo
Impossível só verem tesão e tesouros
Eu vejo escorrer pelos enganos
A oportunidade de ser fidedigno
À vida que vale a senda de ser vivida
Com dignidade
Das quais as dores
Só querem nos alertar libertar.
Assi nado: Terra.
Quanta intensidade. Amei.
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Poema-mergulho, muito bonito.
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Que bom que você sentiu isso. Grata, Alda🙋🏽♀️
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Esse foi, preciso sair de lá para não me afogar… Abraços.
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Intenso… acho que nunca sentimos tanto as dores do mundo! Mergulhei na sua poesia. Um domingo de paz!
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Uma semana de paz🙋🏽♀️😉🌻
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