Cabeça abatida
De elmos, e elmos, e elmos
Presente do ferreiro
Que constrói armaduras
Sem saber soltá-las
No fundo da floresta
Um espelho esculpido
Com o letreiro “Bem-vindo”
É a vida para ser vívida
O mundo é dos mortais
Que perderam suas asas
Almejam voltar para casa
Sem armas duras
O corpo definha nos dias
Em contrapartida
A consciência se amplia é contínua
Em cada travessia dos portais
A poção SerVida
No cálice prateado
É líquida
Amarga e deliciosa
Flui nos pólos e nas artérias
Passado e futuro
Prisões do tempo
Castelo de projeções
Na Terra que tudo aceita
Presente experimentações
Onde Cavaleiros bondosos, amorosos e gentis caem do cavalo
Onde Malévolas deixam as personas e voltam à essência
Onde há esquilos e pombas “em todas” as tocas nos tocando com a cura
Na macieira
O fruto da entrega
Entre o bem e o mal
Ser humano é ser dual
O tempo está aqui a nos servir e sorver
O espelho reflete o que vem de dentro
Castelos, cavalos e carruagens acabam
Debaixo dos tonéis
Debaixo do aço
Só as lágrimas derretem
O coração trancado há tempos
Que teus filhos te reconheçam
Na fotografia da vida de Rebeca.
Essa poesia foi inspirada em aulas de Biblioterapia do livro “O Cavaleiro preso na Armadura”,Robert Fisher, 1922.
Capítulos: 1. A verdade sobre si mesmo, 2. Quando o discípulo está pronto o mestre aparece, 3. A grande batalha: o verdadeiro inimigo, a névoa mental, 4. O castelo do silêncio e a oração, 5.A virtude como força interior, 6.Conhece-te, aceita-te, supera-te, 7. O castelo do conhecimento, 8. O castelo da coragem e da ousadia 9. O caminho da verdade.
A condução dos diálogos foram feitas pela psicóloga jungiana Tamyhê Engler durante três encontros com 2h30m cada um. Com exercícios de vivências como meditação, escrita e arteterapia. Para quem gosta de simbolismo e autoconhecimento são experiências que eu recomendo.
Se você já leu esse conto, ou vir a ler, volte aqui para reler essa poesia e me digam suas impressões.
Abraços e boa jornada🙋🏽♀️
Expressão com Poesia 