O trava-língua e o destrava vidas

Quanto tempo ficamos com a língua travada em nossos entraves, não é mesmo?
Daí nada como o tempo para nos liberar, até mesmo de nós mesmos.

Nesse meio do caminho vão passando algumas pessoas para nos validar: umas nos colocam para cima, incentivam o melhor de nós mesmos, reconhecem a importância da nossa presença e não só dos nossos títulos. Outras são o inverso, controversos, cativam mas não cultivam; desprezam quando já não somos essenciais aos seus projetos de vida.

Tanto as que nos travam, quanto as que nos motivam são fundamentais para a construção de nossas narrativas. O que forma a realidade é como vamos nos comportar nesses desafios. Honrando a linguagem que foi formada e passada entre muitas gerações, ou, nos vangloriando porque falamos melhor daquilo que o mundo quer ouvir.

O tempo perguntou…
O tempo respondeu…

E nesse meio tempo, alguns têm a oportunidade do alento de se encontrar, independente da validação do outro. Por uma crise, ou mesmo um momento de extremo êxtase, são levados ao profundo de si e compreendem que esse outro é o eu também.

Ninguém aqui sabe quanto tempo ainda teremos, mas todos aqui sabemos que seremos unidos na terra. Quão bom seria se fosse unidos na Terra, mas, enquanto deixarmos nossos discursos falarem mais alto que nossos percursos, a boca não falará o que vem do sagrado coração.

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Dia do Psicólogo

O texto de hoje tem um cunho mais psicológico, é uma pequena homenagem à esses profissionais que tanto me apoiaram (e apoiam) e que tanto vêm trazer autoconsciência ao mundo. Esses seres humanos que escutam e acolhem a dor, promovem o bom relacionamento intrapessoal e interpessoal e nos ajudam à destravar a língua. Falar é o melhor remédio, ainda mais com quem estudou anos a fio para nos orientar. Psicólogo é o destrava vidas nesse trava-língua diário.

Parabéns!

A psicologia é um ramo científico relativamente novo, até 1870 era ligada à filosofia, iniciou-se com o estudo dos processos mentais e hoje têm várias vertentes que estudam comportamento social, como a Psicologia Cultural; o comportamento espiritual, como a Psicologia Transpessoal e assim vai.

Ainda temos muito o que aprender de nós mesmos porque a maioria do tempo passamos no piloto automático, ou melhor, somos papagaios repetindo falas, falhas e travas inconscientemente.