




Os cemitérios na Alemanha são belos, lugares bem cuidados com muita natureza e preservação. Poucos túmulos são encontrados lá, geralmente as pessoas são enterradas de baixo de árvores e há uma pequena lápide com nome e datas.
Uma das fotos nos sinaliza alguém que acabou de partir, pois, seu entorno está coberto por flores. Noutra vemos um coração solitário, e ainda há aqueles que estão em conjunto, certamente soldados de guerra ou algo do tipo.
Uma volta nos cemitérios dizem muito da cidade, do país e até de nossas próprias memórias. No Brasil, distinguimos a classe social até pelos túmulos, os mais abastados têm monumentos erguidos acima da terra com mármore ou granito, depois vêm as lápides de azulejos e a vala comum.
No cemitério principal de Frankfurt – Hauptfriedhof – encontramos mais construções de túmulos, mas, nem se compara em termos de quantidade com os brasileiros. Lá ficam os restos mortais de notáveis como dos filósofos Arthur Schopenhauer e Theodor Adorno.
Quando nascemos e é cortado o cordão umbilical, passamos por um portal. Não sabemos o que há de ser. Quando morremos também. Quando crescemos esquecemos do período do nosso nascimento. Morremos e também levamos a expectativa do que há de ser.
A vida e seus mistérios! Tudo é experiência, ciência e fé.
Tem gente que tem pavor, vão aos cemitérios só quando é estritamente necessário. Eu não, pelo contrário, para mim cemitérios são só lugares de passagem. A morte não é o fim.
Tenho histórias e histórias sobre cemitério, morte e luto aqui no blogue, pois, quando criança eu era vizinha de um.
Pesquise por: Ossatura, Ser Original, Flores nos Túmulos, Nuances e Consonância, o Luto e a Borboleta, a Morte e a Sorte, Entre as Feridas e a Eternidade, Vozes, e tantos outros.
A ideia aqui é encarar a realidade com mais poesia porque de pesado já basta a lida. Então, vamos ler e espairecer, identificar e até mesmo aliviar nossas dores… com muita arte.
Esses cemitérios ” minimais” são lugares belos e que transmitem grande tranquilidade porque a natureza tem a primazia. São uma espécie de passagem leve para um outro lugar…
Também aqui em Portugal na grande maioria dos cemitérios a natureza é minima e foi substituida por pedra e mais pedra, mausoleus, etc, etc. Por vezes um pesadelo. E autênticas “prisões para a alma”!
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Bela observação, Dulce!
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Prisão para a alma: não precisa nem de inferno, os humanos, nós, mesmos os construímos… Deus nos livre!
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E começa na mente.
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Arthur Schopenhauer. Esse bagunçou comigo. Grande oportunidade de ver onde ele virou pó.
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Sim. Também esteja certo que seus escritos andam bagunçado por aí, por aqui, por lá.
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