Corpo é vida em movimento

Que meu corpo seja água

Cada vez mais límpida

Para sorver alegria

Filtro de detritos

Livre das correntezas

Meio cheio

Meio vazio

Na medida do olhar

Do que há por dentro

Vidro transparente

Mãos diligentes

Nascentes brotando água

Do chão

Que será contida

Num copo.


Aqui brinquei com a metáfora do copo meio cheio e meio vazio, que diz que tudo é uma questão de perspectiva, que somos nós quem escolhemos sermos otimistas ou pessimistas. Pensemos, a foto do copo é estática, nosso corpo é vida em movimento. O importante não é o que você segura, mas tudo o que deixa fluir (até as sombras). A mágoa é a má água que nos afoba e afoga. Quando vamos colocando mais água limpa no corpo as sujidades vão perdendo espaço. Não escolhemos o copo, mas decidimos o que levamos na boca, no coração, nas atitudes que reverberarão em muitos corpos.


Já leram o poeta Paulo Leminski?

Sempre há motivos de inspirações!

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