Sigo avoada

Estou dando os passos
Conforme meu espírito
E se não vou mais longe
É porque não é meu caminho

Já não me sinto sozinha
E nem pequenina
Achei meu ninho
Uma câmara oca
Que repousa sobre o diafragma

Deito lá de noite
De dia sinto o fragor humano
Uns marcham com pernas e metas
Outros com imersão
Na imensidão

Sigo voando
Avoada na revoada

Minhas penas caem no chão
E se misturam com os rastros
De todos aprendizes

Dos que se perdem, dos que se prendem e dos que são felizes

Na Terra.

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