
Jó não quis ser digno de dó
Pois sabia a luz que em si brilhava
Jonas fugiu da vocação
Sem saber que o ventre da baleia lhe aguardava… na caverna de Platão
José foi vendido como escravo por seus irmãos
Voltou e tornou-se rei da nação
As histórias fomentam o passado
Por elas vislumbramos o presente
Num futuro incerto
Jó teve muita paciência
Jonas viveu os efeitos da procrastinação
José realizou seu sonho noturno
Escrevemos
Copiosamente
Nossa jornada
Todos os dias
Sem saber o final
Mas de olho no sinal
Dos tempos
Esse balizador
Que separa o joio do trigo
Que enraiza os atos em fatos
Que nos faz ajoelhar.
Bem esse poema têm muitas referências bíblicas. Por que? Porque todas as histórias carregam forte teor de simbologia e significados, que tocam além das mensagens e das interpretações propriamente ditas, bem como, atingem todo nosso inconsciente individual e coletivo. O psicólogo Jung explica bem isso em seus livros, como no “O homem e seus símbolos”, ele nos diz sobre os arquétipos e as imagens primordiais. O mitologista Joseph Campbel também, o qual nos explica que no fundo a maioria das histórias têm as mesmas raízes. Vale o tempo pesquisar.
… Isto se o tempo deixar… Ou melhor, se nós o tempo não achar que podemos matar…
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É mesmo.
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